
Onde quer que te invente
Tu pedes-me a noção de ser concreta
num sorriso num gesto no que abstrai
a minha exactidão em estar repleta
do que mais fica quando de mim vai.
Tu pedes-me uma parcela de certeza
um desmentido do meu ser virtual
livre no resultado de pureza
da soma do meu bem e do meu mal.
Deixa-me assim ficar. E tu comigo
sem tempo na viagem de entender
o que persigo quando te persigo.
Deixa-me assim ficar no que consente
a minha alma no gosto de reter-te
a minha alma no gosto de reter-te
essencial. Onde quer que te invente.
Natália Correia
2 comments:
Joaninha, vou ser sincerop contigo... Eu bem queria fazer um comentáriozinho minimamente decente mas por mais que leia este poema (e olha que estou aqui ja faz algum tempo a lê-lo e relê-lo), ele não me desperta nada. Parece-me um conjunto de frases sem nexo, que ao se juntarem formam algo completamente vazio. Talvez só prove a minha falta de sensibilidade nalgumas "áreas" da literatura, ou talvez por, simplesmente, não gostar nem um bocadinho da senhora autora deste conjunto de versos... Não me leves a mal, porque isto só revela que eu sou uma pessoa de fraca cultura e não tu que aprecias má poesia, até porque tal coisa não existe.
Desculpa, fica para a proxima...xD
Beijinho
Poema tao contraditorio, este desperta-me curiosidade para saber o que ia na alma da senhorita. x)
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