Wednesday, 31 October 2007

Onde quer que te invente


Onde quer que te invente

Tu pedes-me a noção de ser concreta
num sorriso num gesto no que abstrai
a minha exactidão em estar repleta
do que mais fica quando de mim vai.

Tu pedes-me uma parcela de certeza
um desmentido do meu ser virtual
livre no resultado de pureza
da soma do meu bem e do meu mal.

Deixa-me assim ficar. E tu comigo
sem tempo na viagem de entender
o que persigo quando te persigo.

Deixa-me assim ficar no que consente
a minha alma no gosto de reter-te
essencial. Onde quer que te invente.


Natália Correia

2 comments:

João said...

Joaninha, vou ser sincerop contigo... Eu bem queria fazer um comentáriozinho minimamente decente mas por mais que leia este poema (e olha que estou aqui ja faz algum tempo a lê-lo e relê-lo), ele não me desperta nada. Parece-me um conjunto de frases sem nexo, que ao se juntarem formam algo completamente vazio. Talvez só prove a minha falta de sensibilidade nalgumas "áreas" da literatura, ou talvez por, simplesmente, não gostar nem um bocadinho da senhora autora deste conjunto de versos... Não me leves a mal, porque isto só revela que eu sou uma pessoa de fraca cultura e não tu que aprecias má poesia, até porque tal coisa não existe.
Desculpa, fica para a proxima...xD
Beijinho

Anonymous said...

Poema tao contraditorio, este desperta-me curiosidade para saber o que ia na alma da senhorita. x)